Na última reunião do Conselho Universitário (Coun) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, realizada dia 7, os estudantes colocaram em pauta de votação a paridade nas eleições para reitor e nos conselhos deliberativos. A proposta não foi aprovada pelo conselho. Os representantes do Diretório Central dos Estudantes (DCE), que possuem 3 das cadeiras das 45 no Coun, propuseram que fosse realizada uma consulta informal, mas que após isto o Conselho aprovasse o resultado obtido. O reitor da UFMS, Manuel Catarino Paes Peró, presidente do Coun, ignorou a proposta e não a colocou em votação, o que provocou a ocupação da reitoria pelos estudantes.
Após a reunião, os estudantes ficaram indignados com as atitudes do reitor. Manuel Peró não colocou em votação no Conselho a consulta informal e criou barreiras para que não fosse divulgada na reunião uma entrevista do Ministro da Educação Fernando Haddad, em que ele afirma que o sistema paritário informal é permitido, respaldando a proposta dos acadêmicos. Por fim, os estudantes manifestaram repúdio à atitude do reitor em confirmar a eleição para 25 de agosto, véspera de feriado na capital, o que dificulta a participação dos acadêmicos e dá o prazo de menos de duas semanas às campanhas dos candidatos. Estes que também estão proibidos de participarem de debates públicos de acordo com a deliberação n° 06 de 11 de agosto de 2008, expedida pela Comissão Executiva Eleitoral, presidida pelo professor Flávio Dantas dos Santos.
Segundo o diretor de comunicação do Diretório Central dos Estudantes, Ítalo Milhomem, as reivindicações da ocupação são, além da paridade e da mudança da data da eleição, também por uma eficiente assistência estudantil, rediscussão do REUNI, contratação de professores permanentes, melhoria na infra-estrutura, transparência administrativa, melhor aplicação de recursos e fim das taxas na UFMS. Milhomem afirma que a ocupação, hoje no seu nono dia, permanecerá até que suas propostas sejam aceitas. De acordo contagem do DCE, a ocupação conta com 64 barracas, 96 acadêmicos que dormem no local e cerca de 400 estudantes passam o dia na reitoria todos os dias. Hiure Queiroz, acadêmico de Física e membro do DCE, confirma, “o movimento está ganhando cada dia mais adeptos. Estamos conseguindo a paralisação de diversos cursos e vamos continuar as paralisações até conseguirmos uma postura diferente da administração e que eles deixem de nos tratar com indiferença e escute nossas reivindicações”.
A campanha pela paridade foi lançada em junho e propõe 33% de peso nas votações para os três setores da universidade: docentes, técnicos e acadêmicos. A situação atual é de 70%, 15% e 15% respectivamente. Em entrevista ao jornal O Estado de MS, o reitor disse que para rediscutir a paridade é necessário que 66,6% do Coun peça a reconvocação de uma nova reunião e que, para ele, a ocupação é “um ato normal”. Em entrevista, Ítalo Milhomem afirmou que os conselheiros não serão procurados para uma tentativa de reverter a situação, pois “é o conselho do reitor. Não há democracia na universidade.
Após a reunião, os estudantes ficaram indignados com as atitudes do reitor. Manuel Peró não colocou em votação no Conselho a consulta informal e criou barreiras para que não fosse divulgada na reunião uma entrevista do Ministro da Educação Fernando Haddad, em que ele afirma que o sistema paritário informal é permitido, respaldando a proposta dos acadêmicos. Por fim, os estudantes manifestaram repúdio à atitude do reitor em confirmar a eleição para 25 de agosto, véspera de feriado na capital, o que dificulta a participação dos acadêmicos e dá o prazo de menos de duas semanas às campanhas dos candidatos. Estes que também estão proibidos de participarem de debates públicos de acordo com a deliberação n° 06 de 11 de agosto de 2008, expedida pela Comissão Executiva Eleitoral, presidida pelo professor Flávio Dantas dos Santos.
Segundo o diretor de comunicação do Diretório Central dos Estudantes, Ítalo Milhomem, as reivindicações da ocupação são, além da paridade e da mudança da data da eleição, também por uma eficiente assistência estudantil, rediscussão do REUNI, contratação de professores permanentes, melhoria na infra-estrutura, transparência administrativa, melhor aplicação de recursos e fim das taxas na UFMS. Milhomem afirma que a ocupação, hoje no seu nono dia, permanecerá até que suas propostas sejam aceitas. De acordo contagem do DCE, a ocupação conta com 64 barracas, 96 acadêmicos que dormem no local e cerca de 400 estudantes passam o dia na reitoria todos os dias. Hiure Queiroz, acadêmico de Física e membro do DCE, confirma, “o movimento está ganhando cada dia mais adeptos. Estamos conseguindo a paralisação de diversos cursos e vamos continuar as paralisações até conseguirmos uma postura diferente da administração e que eles deixem de nos tratar com indiferença e escute nossas reivindicações”.
A campanha pela paridade foi lançada em junho e propõe 33% de peso nas votações para os três setores da universidade: docentes, técnicos e acadêmicos. A situação atual é de 70%, 15% e 15% respectivamente. Em entrevista ao jornal O Estado de MS, o reitor disse que para rediscutir a paridade é necessário que 66,6% do Coun peça a reconvocação de uma nova reunião e que, para ele, a ocupação é “um ato normal”. Em entrevista, Ítalo Milhomem afirmou que os conselheiros não serão procurados para uma tentativa de reverter a situação, pois “é o conselho do reitor. Não há democracia na universidade.
Fernanda Kintschner
Comissão de Comunicação
Ocupação UFMS
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