sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Movimento de alunos quer intervenção do MEC na UFMS

Cerca de 400 acadêmicos da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) participaram de assembléia hoje a tarde, em frente ao prédio da reitoria, para decidir por greve estudantil. O movimento pretende chamar atenção para as reivindicações dos alunos e provocar uma intervenção do Ministério da Educação na UFMS.
"Existiram irregularidades na reunião que manteve o voto proporcional para a escolha do reitor que estão sendo devidamente apuradas e instruirão um pedido de intervenção do MEC e de anulação da reunião pela Justiça", disse um dos representantes do movimento, o acadêmico de direito André Queiroz.
Segundo o comitê que representa o movimento, que ocupa a frente do prédio da reitoria há oito dias, os cursos de Arquitetura, Psicologia, Engenharia Ambiental, Fisioterapia, Direito e Ciências Sociais aderiram à greve.
A universidade nega. Segundo o reitor Manoel Catarino Paes Peró, não existe adesão nas unidades da UFMS do interior. Após ligações aos campis, Peró, pessoalmente, diz ter confirmado que as aulas continuam normais.
Reação - Os acadêmicos reagiram à afirmação do reitor Manoel Catarino Paes Peró, de que uma nova reunião do Conselho Universitário deveria ser buscada pelos alunos em defesa de seus interesses.
"A reitoria sabe que não conseguiremos reunir o Conselho, pois a maioria dos conselheiros apoia o reitor. Então estamos buscando fortalecer nossa manifestação para que mais pessoas olhem para o que está ocorrendo aqui e nos ajudem a discutir e implantar um democracia verdadeira na UFMS", disse o coordenador do DCE Ítalo Milhomem.
Na segunda feira será realizada nova assembléia para tentar deflagrar uma greve geral dos estudantes do campus de Campo Grande.

Fonte: Campo Grande News -
Repórter:Bira Martins

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